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terça-feira, 22 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
FUNDAÇÃO DE AMPARO AO SARNEY
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), enviou à Assembléia Legislativa do Estado projeto de lei que sugere a estatização da Fundação Sarney.
O texto foi publicado na edição desta segunda (17) do 'Diário da Assembléia'. Acompanha a proposta uma "mensagem" de Roseana à presidência do Legislativo.
No texto, a governadora anota que, com "grata satisfação", submete à apreciação dos deputados projeto que cria a "Fundação da Memória da República Brasileira."
Esclarece que a entidade terá "natureza jurídica pública" e será inserida na administração do Estado como "sucessora da atual Fundação José Sarney".
Jusrtifica a providência com uma lamúria monetária: "Lamentavelmente, a história da Fundação tem sido marcada por constantes crises financeiras…"
Alega que, sem "fontes públicas de financiamento", a fundação do pai sustenta-se com "assistemáticas contribuições de cidadãos e empresas privadas."
Como as verbas são "insuficientes" para o custeio da fundação, Roseana invoca o parágrafo 2o do artigo 216 da Constiruição Federal. Reza o seguinte:
"Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem."
Informa, de resto, que "o senhor José Sarney transferirá para o patrimônio da nova entidade todos os bens de sua propriedade "que se encontram na fundação."
Pede que a proposta seja analisada pelos deputados a toque de caixa, em regime de "urgência".
O artigo 1o do projeto de Roseana vincula a versão estatal da Fundação Sarney à Secretaria de Educação do Estado. Esclarece:
A nova fundação terá "como patrono o intelectual e político maranhense José Sarney, ex-governador do Maranhão, membro da Academia Brasileira de Letras e ex-presidente da República."
O artigo 2o lista os objetivos da entidade. Entre eles a "guarda, preservação, organização e divulgação dos acervos documentais, bibliográficos, iconográficos e artísticos do patrono da Fundação".
No parágrafo 4o do artigo 3o, o projeto espeta no Tesouro estadual o custeio da Fundação Sarney. Anota:
"O Poder Executivo incluirá na proposta orçamentária de cada exercício […] dotação suficiente para as despesas correntes e de capital necessárias ao cumprimento das finalidades da fundação…"
O artigo 5o da proposta trata da composição do conselho curador da fundação. Terá 11 membros, dois dos quais indicados "pelo patrono" José Sarney.
Munucioso, o projeto prevê: "Em caso de falecimento" de Sarney as duas vagas de sua cota "serão providas por indicação dos herdeiros e/ou sucessores do patrono."
O artigo 9o estabelece: "Os servidores da Fundação da Memória Republicana Brasileira serão regidos pelo Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão."
Não há menção a concursos públicos. Fica subentendido que os atuais servidores da Fundação Sarney serão empurrados para dentro da folha salarial do Estado.
Na semana passada, Sarney referira-se ao uso de helicóptero do Estado num passeio de final de semana como uma "homenagem à demcoracia".
A filha Roseana tonifica a "homenagem" ao regime convertendo a fundação do pai numa entidade 100% financiada pelo déficit público.
No auge da crise do Senado, diante da denúncia de que sua fundação malversara verbas de patrocínio da Petrobras, Sarney acenara com a hipótese de fechá-la.
Na proposta à Assembléia, Roseana aperfeiçou a ideia, convertendo a fundação de privada em estatal. São grandes as chances de aprovação do projeto.
O bloco parlamentar que dá suporte à gestão da filha de Sarney é majoritário na Assembléia
PICOTAGEM: O post acima foi copiado e alterado
-- modelo de investimento sarney aplicado ao maranhão nos ultimos 40 anos.
-- modelo de investimento sarney aplicado ao maranhão nos ultimos 40 anos.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
OLIGARQUIA SARNEY : IMPEDE REVISTA ISTOÉ CHEGAR AS BANCAS NO MA.
Oligarquia Sarney impede que a revista ISTOÉ chegue ao Maranhão
Para quem ainda não viu, abaixo, segue a reportagem da revista.
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Os hospitais de Roseana na UTI
Por Claudio Dantas Sequeira, Da ISTOÉ Fraudes em licitações colocam sob suspeita programa de construção de unidades de saúde da governadora do Maranhão, em um negócio de quase meio bilhão de reais.
ESCÂNDALO: Relatório da Procuradoria de Contas aponta irregularidades na licitação e pede a devolução de repasses feitos a empreiteiras
Quem percorre o interior do Maranhão se surpreende com a quantidade de esqueletos de grandes obras abandonadas e expostas ao tempo. Várias delas estão em municípios humildes como Marajá do Sena, Matinha e São João do Paraíso. São hospitais públicos inacabados do programa Saúde é Vida, principal bandeira da campanha de reeleição de Roseana Sarney (PMDB). Com apenas 12% do cronograma cumprido desde que foi lançado há dois anos, o projeto já tem um custo superior a R$ 418 milhões e corre o risco de virar mais um imenso monumento à corrupção. Relatório da Procuradoria de Contas maranhense, obtido com exclusividade por ISTOÉ, acusa o governo de fraudar o processo licitatório, pede a devolução de parte dos repasses e a aplicação de multa ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da governadora. A investigação dos procuradores Jairo Cavalcanti Vieira e Paulo Henrique Araújo, a partir de representação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Maranhão, revela um cipoal de irregularidades e mostra como o governo beneficiou empreiteiras que depois abasteceram o caixa de campanha do PMDB com mais de R$ 2 milhões.
Os problemas começaram no segundo semestre de 2009, quando o governo de Roseana resolveu lançar o Saúde é Vida. Mesmo sem previsão orçamentária, a governadora conseguiu incluir o programa no Plano Plurianual e entregou sua execução ao cunhado. Murad, alegando urgência, contratou sem licitação a empresa Proenge Engenharia Ltda. para a elaboração dos projetos básico e executivo. Os procuradores descobriram que, na verdade, o projeto básico já tinha sido elaborado por técnicos da própria Secretaria de Saúde. A mesma Proenge venceu, logo depois, um dos lotes da concorrência 301/2009 para a construção de 64 hospitais de 20 leitos. O edital da obra indicava que as empreiteiras vencedoras deveriam elaborar o projeto executivo dos hospitais. Ou seja, a empreiteira acabou recebendo duas vezes para prestar o mesmo serviço. No total, a Proenge recebeu R$ 14,5 milhões. Para os procuradores do TCE maranhense, que questionam o caráter emergencial da contratação, "os valores pagos à empresa Proenge constituem lesão ao erário e devem ser objeto de ressarcimento". Eles calcularam em R$ 3,6 milhões o total que deve ser devolvido.
As ilegalidades não param aí. A construção dos hospitais de 20 leitos foi dividida em seis lotes, mas três deles simplesmente não entraram na licitação. Foram entregues a três empreiteiras diferentes: Lastro Engenharia, Dimensão Engenharia e JNS Canaã, que receberam quase R$ 64 milhões em repasses e nem sequer construíram um hospital. A JNS Canaã é um caso ainda mais nebuloso. Os procuradores afirmam que a empreiteira, filial do grupo JNS, teve seu ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Maranhão em 24 de novembro de 2009, dias antes de fechar contrato com o governo. A primeira ordem bancária em nome da JNS saiu apenas quatro meses depois, em 16 de abril de 2010. Sozinha, a empresa recebeu R$ 9 milhões, não concluiu nenhum dos 11 hospitais e teve seu contrato rescindido por Murad. Antes, porém, a mesma JNS doou R$ 700 mil para a campanha de Roseana, por meio de duas transferências bancárias, uma de R$ 450 mil para a direção estadual do PMDB e outra de R$ 300 mil para o Comitê Financeiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
As ilegalidades não param aí. A construção dos hospitais de 20 leitos foi dividida em seis lotes, mas três deles simplesmente não entraram na licitação. Foram entregues a três empreiteiras diferentes: Lastro Engenharia, Dimensão Engenharia e JNS Canaã, que receberam quase R$ 64 milhões em repasses e nem sequer construíram um hospital. A JNS Canaã é um caso ainda mais nebuloso. Os procuradores afirmam que a empreiteira, filial do grupo JNS, teve seu ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Maranhão em 24 de novembro de 2009, dias antes de fechar contrato com o governo. A primeira ordem bancária em nome da JNS saiu apenas quatro meses depois, em 16 de abril de 2010. Sozinha, a empresa recebeu R$ 9 milhões, não concluiu nenhum dos 11 hospitais e teve seu contrato rescindido por Murad. Antes, porém, a mesma JNS doou R$ 700 mil para a campanha de Roseana, por meio de duas transferências bancárias, uma de R$ 450 mil para a direção estadual do PMDB e outra de R$ 300 mil para o Comitê Financeiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
FAVORECIMENTO: Roseana e Ricardo Murad (à esq.), em inauguração de hospital: eles beneficiaram empreiteirasFAVORECIMENTO Roseana e Ricardo Murad (à esq.), em inauguração de hospital: eles beneficiaram empreiteiras
A Dimensão Engenharia e Construção Ltda., outra das contratadas sem licitação, foi ainda mais generosa ao injetar R$ 900 mil no caixa do partido durante a eleição. A Lastro Engenharia, por sua vez, repassou aos cofres peemedebistas mais R$ 300 mil. A empresa conseguiu dois contratos com dispensa de licitação: a reforma do Hospital Pam-Diamante, em São Luís, e a construção de hospitais de 20 leitos. Além disso, foi uma das vencedoras da disputa (licitação número 302/2009) para erguer unidades de saúde com 50 leitos. Esses contratos foram aditivados em 25% (o limite legal previsto pela legislação). Ao todo, a empreiteira faturou R$ 58 milhões. O uso do limite para elevar o valor dos contratos foi utilizado também por outra construtora, a Ires Engenharia, o que alertou os procuradores do TCE. "Chama a atenção o fato de o valor acrescido aos contratos coincidir até nos centavos com o valor limítrofe previsto em lei. A impressão que se tem é que ou o valor originariamente contratado foi equivocado ou os aditivos foram firmados sem critério estritamente técnico", escreveram no relatório.
Para o deputado Domingos Dutra (PT), os problemas no programa Saúde é Vida vão além do anotado pelos procuradores. Um levantamento das ordens bancárias de 2010 mostra uma série de repasses redondos que, segundo Dutra, "indicariam a prática de caixa 2 para abastecer a campanha de Roseana." A Dimensão Engenharia, por exemplo, recebeu R$ 1 milhão em 19 de julho. Três dias antes, a empreiteira Console apresentou fatura de R$ 2 milhões. No mesmo dia, o governo pagou mais R$ 1 milhão à Geotec e R$ 1,5 milhão à Guterres, que no dia 22 recebeu mais R$ 500 mil. A JNS teve três repasses redondos: R$ 300 mil e R$ 50 mil em 16 de abril e R$ 1,5 milhão em 16 de julho. A Lastro teve um repasse de R$ 1,5 milhão; a Proenge, dois repasses de R$ 600 mil e R$ 300 mil; e a Ires Engenharia, um pagamento de R$ 1 milhão. "Nenhuma empresa emite nota fiscal pela prestação de serviços com números redondos", afirma Dutra. "Geralmente são valores fracionados, até em centavos, como vemos nas dezenas de outras ordens de pagamento." O parlamentar encaminhou petição ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da União.
Além dos indícios de corrupção e do uso das obras para angariar dividendos políticos, o deputado federal Ribamar Alves (PSB) ataca a concepção do Saúde é Vida, que, segundo ele, contraria determinações do próprio Ministério da Saúde sobre a construção de hospitais em cidades com menos de 30 mil habitantes. "Essas prefeituras não têm dinheiro para a manutenção desses hospitais nem médicos suficientes ou demanda", afirma. Ele estima em R$ 500 mil o custo mensal para a manutenção dessas unidades, valor acima da soma dos repasses do Fundeb, do SUS e do Fundo de Participação dos Municípios. "Sem gente nem dinheiro, esses hospitais vão se transformar em imensos elefantes brancos", diz Alves. O parlamentar lembra que a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou requerimento do deputado Osmar Terra (PMDB/RS) para convidar Murad a prestar esclarecimentos sobre o programa e outros problemas na área da saúde. "Ele tem muito o que explicar", afirma. Procurado por ISTOÉ, o secretário de Saúde do Maranhão não se manifestou até o fechamento da edição.
P.S.: Aqui - internet - eles ainda não mandam (ou mandam?), portanto, repassem, para que o povo maranhense, conheça um pouco mais da sua governadora, e não caiam na burrada novamente (assim, nós civilizados esperamos).
12/08/2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
PALESTRA VIA INTERNET
A ANATED promoverá mais uma palestra online e gratuita com o tema “O papel do tutor na formação continuada e em serviço, um exemplo prático”, no dia 13/09 as 19h e 30min com ELISA TOMOE MORIYA SCHLÜNZEN doutora em educação.
Para participar basta enviar um e-mail para contato@anated.org.br com a palavra palestra. Esperamos por vocês!
Comentário:
Aos interessados uma reflexão:
Percebemos, a cada momento a maior velocidade na interação mediada por computadores que alcança novos níveis de realidade junto com as mudanças dos objetos que são o intermédio - inter - MEDIA - como sustentáculo da interface que nós mesmos somos. Ao pensarmos em como lidaremos com estes sistemas de interface. Como saberemos onde começa e onde termina nossa mente, Como isso nos afetará emocionalmente no futuro quando formos imersos neste universo que de agora para adiante já se imiscui como realidade em nosso modo de pensar. A educação a distancia precisa de um paradigma (F)atual. Pensar sobre isso é inovar.
(M.D.B)
Para participar basta enviar um e-mail para contato@anated.org.br com a palavra palestra. Esperamos por vocês!
Comentário:
Aos interessados uma reflexão:
Percebemos, a cada momento a maior velocidade na interação mediada por computadores que alcança novos níveis de realidade junto com as mudanças dos objetos que são o intermédio - inter - MEDIA - como sustentáculo da interface que nós mesmos somos. Ao pensarmos em como lidaremos com estes sistemas de interface. Como saberemos onde começa e onde termina nossa mente, Como isso nos afetará emocionalmente no futuro quando formos imersos neste universo que de agora para adiante já se imiscui como realidade em nosso modo de pensar. A educação a distancia precisa de um paradigma (F)atual. Pensar sobre isso é inovar.
(M.D.B)
Entrevista de Dilmá no Fantástico - Faxina não!
Leia abaixo os principais trechos e veja a íntegra da entrevista no site do Fantástico
Fantástico: O comando político tem aí três mulheres [ministras Gleisi Hoffmann, Miriam Belchior e Ideli Salvatti], né? Como é que tem funcionado esse clube?
Dilma: Eu acho que é sempre bom combinar homens e mulheres, porque nós todos somos complementares. A mulher, eu acho, que ela é mais analítica, ela tem uma capacidade maior de olhar o detalhe, de procurar aquela perfeição. Nós somos, assim, mais obcecadas.
Fantástico: E os homens?
Dilma: Os homens têm uma capacidade de síntese, dão uma contribuição no sentido de ser mais objetivos no detalhe. Eles sintetizam uma questão, a mulher analisa. Então, essa complementaridade é muito importante. Mulher é capaz, porque, senão, não educava filho.
Fantástico: Agora e as reuniões com elas, como é que são? São mais descontraídas, são mais duras? A senhora estava fazendo uma comparação em relação aos homens.
Dilma: Não, não, eu acho que é muito similar.
Fantástico: Numa reunião dessas, por exemplo, tem um momento mais mulher? Bolsa, sapato, filho, neto?
Dilma: Tem não.
Fantástico: Tem não. Nem no cafezinho?
Dilma: Na verdade, não tem, viu? Não. Tem neto, viu? Agora que tem uma quantidade de gente com neto e todo mundo quer mostrar o seu.
Fantástico: Agora, presidente, vamos esclarecer algo que virou meio lenda aqui, que é o jeitão da presidente, que é o estilo. A senhora é durona mesmo?
Dilma: Uma vez eu disse e ninguém entendeu. Eu disse achando que eu estava fazendo uma ótima piada. É que eu sou a única mulher dura cercada de homens todos meigos aqui. Nenhum é duro, nenhum é tranquilo e firme, então, é uma coisa absurda. Só porque eu sou mulher e estou num cargo que, obviamente, é de autoridade, eu tenho que ser dura. Se fosse um homem, você já viu alguém chamar... Aqui no Brasil alguém falar: 'Não, fulano está num cargo e ele é...'
Fantástico: Durão.
Dilma: ...uma pessoa durona, não. Homem pode ser durão, mulher não.
Fantástico: A senhora acha, então, que é pelo fato de a senhora ser mulher?
Dilma: É, e eu sou uma pessoa assertiva. Que nesse cargo que eu ocupo, eu tenho que exercer a autoridade que o povo me deu. Eu tenho que achar que podemos sempre ser um pouquinho mais, que vamos conseguir um pouquinho mais, e que vai sair um pouco mais perfeito e que a gente vai conseguir. Se eu não fizer isso, eu não dou o exemplo e as coisas não saem.
Fantástico: E vale bronca nessa hora, por exemplo?
Dilma: Olha, a bronca faz parte e é uma bronca meiga. É aquela...
Fantástico: Dá um exemplo pra gente.
Dilma: 'Isso não está certo, não pode ser assim'.
Fantástico: Nesse tom?
Dilma: Ah, é, é esse tom. 'Não está certo e não pode ser assim'.
Fantástico: O que tira a senhora do sério?
Dilma: Eu vou te falar, eu acho que quando a gente não deu o melhor de si, me tira do sério.
Fantástico: Aí, a senhora vai lá e cobra e é aí que entra bronca.
Dilma: Mas sabe o que é? Eu cobro de mim também.
Fantástico: E quando falam do seu temperamento, isso incomoda a senhora de alguma forma ou não, a senhora não está nem aí para isso?
Dilma: Sabe que que é, Patrícia? Ossos do oficio. Tem vários ossos do ofício de ser presidente. Um é esse. O caso, por exemplo, da luta contra a corrupção é ossos do ofício da Presidência. Ou seja, é intrínseco à condição de presidente zelar para que o dinheiro público seja bem gasto. Depois, eu tenho uma responsabilidade pessoal também nessa direção.
Fantástico: A senhora não imaginava, por exemplo, que fosse ter que trocar quatro ministros em tão pouco tempo, três deles, pelo menos, ligados aí a denúncias de corrupção, esperava isso?
Dilma: Olha, Patrícia, eu espero nunca trocar nenhum ministro e muitos deles eu não troquei exatamente por isso, né? Vamos e venhamos. O ministro Jobim, Nelson Jobim, saiu por outros motivos.
Fantástico: Mas os outros três...
Dilma: Eles ainda não foram julgados, então não podem ser condenados.
Fantástico: Mas isso foi faxina ou não foi, presidente?
Dilma: Eu não acho, eu acho a palavra faxina errada, porque faxina você faz às 6h da manhã, e às 8h, ela acabou. Atividade de controle do gasto público, na atividade presidencial, jamais se encerra.
Fantástico: Por que a senhora acha que, nesses oito anos e oito meses do governo de PT, eles não foram capazes, não foram suficientes pra acabar com a corrupção, já que essa é uma das bandeiras do partido?
Dilma: Minha querida, a corrupção ela não... Por isso que não é faxina, viu, Patrícia? Você não acaba com a corrupção de uma vez por todas. Você torna ela cada vez mais difícil.
Fantástico: É possível ter um governo equilibrado, um governo estável, tendo a base aliada que tem no Congresso? A minha pergunta é a seguinte: a senhora acha que a senhora pode ficar refém dos aliados?
Dilma: Mas eu não acho, Patrícia, que eu sou refém.
Patrícia: Nem que pode ficar?
Dilma: Nem acho. Tem de ter muito cuidado no Brasil pra gente não demonizar a política. Nós temos uma discussão de alto nível com a base, com a nossa base.
Fantástico: E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?
Dilma: Você me dá um exemplo do "da cá" que eu te explico o "toma lá". Estou brincando contigo. Vou te explicar. Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar. A minha base aliada é composta de pessoas de bem. Ela não é composta, não é possível que a gente chegue e diga o seguinte: "Olha, todos os políticos são pessoas ruins". Não é possível isso no Brasil.
Fantástico: Qual que a senhora acha que foi, nesses oito meses, o seu maior acerto?
Dilma: Nesses oito meses? Deixa eu pensar. Por que eu estou pensando? Porque eu não posso te dar várias. Porque eu acho que algumas coisas eu acertei bastante. Eu vou falar, eu acho que foi muito acertado, logo de início, ter entregue os remédios de graça. Sabe por que eu estou falando isso? Porque eu acho que a pessoa que não tem dinheiro pra comprar um remédio que precisa, acho que é um drama humano violento. Aqui nessa mesa, nós decidimos que a gente ia garantir e assegurar para todas as pessoas do Brasil que sofrem de diabetes e pressão alta, que a gente ia assegurar o acesso ao medicamento de graça. Porque nós somos o único país que faz isso nessa proporção. Por isso que eu tenho orgulho disso. Podia dar uma segunda?
Fantástico: Pode, vou deixar a senhora, já que eu roubei o seu tempo lá no Palácio da Alvorada, a senhora tem crédito comigo. Pode dar a segunda.
Dilma: Olha, Patrícia, eu fico muito orgulhosa de uma outra coisa. É outra coisa que não é assim grande, mas pra mim é importante. É importante reduzir imposto. Então, eu gostei de fazer isso. Para quem? Para o super simples [Simples Nacional] e para o MEI [empreendedor individual]. Então eu acho que são as duas coisas que eu mais me orgulho, entre outras. Se você deixar, eu penso em mais umas dez. Nós tiramos 40 milhões de pessoas da pobreza. Essas pessoas são hoje da classe média. O meu maior compromisso é garantir para esses 40 milhões, mais os outros que já usavam, garantir educação pública de qualidade, saúde de qualidade e segurança pública de qualidade.
Fantástico: E a possível volta da CPMF?
Dilma: Eu sou contra a CPMF, hein.
Fantástico: A senhora acha que a gente precisa de um imposto, de mais um imposto, para ter um atendimento de saúde melhor?
Dilma: Sabe por que a população é contra a CPMF? Porque a CPMF foi feita pra ser uma coisa e virou outra. Acho que a CPMF foi um engodo nesse sentido de usar o dinheiro da saúde não para a saúde.
Fantástico: Está falando que foi desviado?
Dilma: Foi, foi. O dinheiro não foi usado onde devia. Nós, na saúde pública do país, gastamos 2,5 vezes menos do que na saúde privada. Um país desse tamanho, o maior país da América Latina, com a maior economia da América Latina, gasta 42% menos na saúde do que a Argentina. Para dar saúde de qualidade, nós vamos precisar de dinheiro, sim. Não tem jeito, tem de tirar de algum lugar. O Brasil precisará aumentar o seu gasto com saúde. Inexoravelmente.
Fantástico: Isso seria quando?
Dilma: Ah, o mais rápido possível.
Fantástico: A senhora não interferiu, nem de leve, nesse caso [na decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica dos juros]?
Dilma: Não, nós não fazemos isso. Nós estávamos dizendo naquela oportunidade é que a crise econômica, quando se aprofundou ali por agosto, ela criou uma nova conjuntura internacional. É esta conjuntura internacional que cria a diferença e não nós interferindo no Banco Central.
Fantástico: E a crise mundial? Que impacto a senhora acha que isso vai ter no Brasil nos próximos meses?
Dilma: Nós temos um mercado interno crescente e vamos combater essa crise crescendo.
Fantástico: Que a indústria nacional vem freando, né? Dando uma estagnada.
Dilma: Pois é, mas veja, a indústria deu uma diminuída em relação ao ano passado, que nós crescemos 7,5% [resultado do PIB]. Nós estamos esperando esse ano crescer em torno de 4%. Nós, até julho, nós geramos um milhão e 500 mil empregos. Se fosse nos Estados Unidos ou na Zona do Euro, qualquer país da Zona do Euro, estavam soltando foguete, né?
Fantástico: A inflação, que deu um pulo de 0,16%, em julho, para 0,37% em agosto, preocupa?
Dilma: A inflação é algo que sempre tem de nos preocupar, sabe, Patrícia? Você sempre tem de ter um olho no crescimento e o outro olho na inflação.
Fantástico: A senhora acha que o Brasil vai estar preparado, vai estar pronto para a Copa do Mundo de 2014?
Dilma: Ah, tenho absoluta certeza.
Fantástico: O que faz a senhora acreditar nisso?
Dilma: Por quê? Porque nós vamos ter... Nós temos nove estádios ficando prontos até dezembro de 2012. No máximo início de 2013. Tempo de sobra para a Copa.
Fantástico: E os aeroportos?
Dilma: Nós estamos com três aeroportos em licitação, já totalmente formatada a engenharia. Vamos fazer essas licitações no final do ano.
Fantástico: O comando político tem aí três mulheres [ministras Gleisi Hoffmann, Miriam Belchior e Ideli Salvatti], né? Como é que tem funcionado esse clube?
Dilma: Eu acho que é sempre bom combinar homens e mulheres, porque nós todos somos complementares. A mulher, eu acho, que ela é mais analítica, ela tem uma capacidade maior de olhar o detalhe, de procurar aquela perfeição. Nós somos, assim, mais obcecadas.
Fantástico: E os homens?
Dilma: Os homens têm uma capacidade de síntese, dão uma contribuição no sentido de ser mais objetivos no detalhe. Eles sintetizam uma questão, a mulher analisa. Então, essa complementaridade é muito importante. Mulher é capaz, porque, senão, não educava filho.
Fantástico: Agora e as reuniões com elas, como é que são? São mais descontraídas, são mais duras? A senhora estava fazendo uma comparação em relação aos homens.
Dilma: Não, não, eu acho que é muito similar.
Fantástico: Numa reunião dessas, por exemplo, tem um momento mais mulher? Bolsa, sapato, filho, neto?
Dilma: Tem não.
Fantástico: Tem não. Nem no cafezinho?
Dilma: Na verdade, não tem, viu? Não. Tem neto, viu? Agora que tem uma quantidade de gente com neto e todo mundo quer mostrar o seu.
Fantástico: Agora, presidente, vamos esclarecer algo que virou meio lenda aqui, que é o jeitão da presidente, que é o estilo. A senhora é durona mesmo?
Dilma: Uma vez eu disse e ninguém entendeu. Eu disse achando que eu estava fazendo uma ótima piada. É que eu sou a única mulher dura cercada de homens todos meigos aqui. Nenhum é duro, nenhum é tranquilo e firme, então, é uma coisa absurda. Só porque eu sou mulher e estou num cargo que, obviamente, é de autoridade, eu tenho que ser dura. Se fosse um homem, você já viu alguém chamar... Aqui no Brasil alguém falar: 'Não, fulano está num cargo e ele é...'
Fantástico: Durão.
Dilma: ...uma pessoa durona, não. Homem pode ser durão, mulher não.
Fantástico: A senhora acha, então, que é pelo fato de a senhora ser mulher?
Dilma: É, e eu sou uma pessoa assertiva. Que nesse cargo que eu ocupo, eu tenho que exercer a autoridade que o povo me deu. Eu tenho que achar que podemos sempre ser um pouquinho mais, que vamos conseguir um pouquinho mais, e que vai sair um pouco mais perfeito e que a gente vai conseguir. Se eu não fizer isso, eu não dou o exemplo e as coisas não saem.
Fantástico: E vale bronca nessa hora, por exemplo?
Dilma: Olha, a bronca faz parte e é uma bronca meiga. É aquela...
Fantástico: Dá um exemplo pra gente.
Dilma: 'Isso não está certo, não pode ser assim'.
Fantástico: Nesse tom?
Dilma: Ah, é, é esse tom. 'Não está certo e não pode ser assim'.
Fantástico: O que tira a senhora do sério?
Dilma: Eu vou te falar, eu acho que quando a gente não deu o melhor de si, me tira do sério.
Fantástico: Aí, a senhora vai lá e cobra e é aí que entra bronca.
Dilma: Mas sabe o que é? Eu cobro de mim também.
Fantástico: E quando falam do seu temperamento, isso incomoda a senhora de alguma forma ou não, a senhora não está nem aí para isso?
Dilma: Sabe que que é, Patrícia? Ossos do oficio. Tem vários ossos do ofício de ser presidente. Um é esse. O caso, por exemplo, da luta contra a corrupção é ossos do ofício da Presidência. Ou seja, é intrínseco à condição de presidente zelar para que o dinheiro público seja bem gasto. Depois, eu tenho uma responsabilidade pessoal também nessa direção.
Fantástico: A senhora não imaginava, por exemplo, que fosse ter que trocar quatro ministros em tão pouco tempo, três deles, pelo menos, ligados aí a denúncias de corrupção, esperava isso?
Dilma: Olha, Patrícia, eu espero nunca trocar nenhum ministro e muitos deles eu não troquei exatamente por isso, né? Vamos e venhamos. O ministro Jobim, Nelson Jobim, saiu por outros motivos.
Fantástico: Mas os outros três...
Dilma: Eles ainda não foram julgados, então não podem ser condenados.
Fantástico: Mas isso foi faxina ou não foi, presidente?
Dilma: Eu não acho, eu acho a palavra faxina errada, porque faxina você faz às 6h da manhã, e às 8h, ela acabou. Atividade de controle do gasto público, na atividade presidencial, jamais se encerra.
Fantástico: Por que a senhora acha que, nesses oito anos e oito meses do governo de PT, eles não foram capazes, não foram suficientes pra acabar com a corrupção, já que essa é uma das bandeiras do partido?
Dilma: Minha querida, a corrupção ela não... Por isso que não é faxina, viu, Patrícia? Você não acaba com a corrupção de uma vez por todas. Você torna ela cada vez mais difícil.
Fantástico: É possível ter um governo equilibrado, um governo estável, tendo a base aliada que tem no Congresso? A minha pergunta é a seguinte: a senhora acha que a senhora pode ficar refém dos aliados?
Dilma: Mas eu não acho, Patrícia, que eu sou refém.
Patrícia: Nem que pode ficar?
Dilma: Nem acho. Tem de ter muito cuidado no Brasil pra gente não demonizar a política. Nós temos uma discussão de alto nível com a base, com a nossa base.
Fantástico: E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?
Dilma: Você me dá um exemplo do "da cá" que eu te explico o "toma lá". Estou brincando contigo. Vou te explicar. Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar. A minha base aliada é composta de pessoas de bem. Ela não é composta, não é possível que a gente chegue e diga o seguinte: "Olha, todos os políticos são pessoas ruins". Não é possível isso no Brasil.
Fantástico: Qual que a senhora acha que foi, nesses oito meses, o seu maior acerto?
Dilma: Nesses oito meses? Deixa eu pensar. Por que eu estou pensando? Porque eu não posso te dar várias. Porque eu acho que algumas coisas eu acertei bastante. Eu vou falar, eu acho que foi muito acertado, logo de início, ter entregue os remédios de graça. Sabe por que eu estou falando isso? Porque eu acho que a pessoa que não tem dinheiro pra comprar um remédio que precisa, acho que é um drama humano violento. Aqui nessa mesa, nós decidimos que a gente ia garantir e assegurar para todas as pessoas do Brasil que sofrem de diabetes e pressão alta, que a gente ia assegurar o acesso ao medicamento de graça. Porque nós somos o único país que faz isso nessa proporção. Por isso que eu tenho orgulho disso. Podia dar uma segunda?
Fantástico: Pode, vou deixar a senhora, já que eu roubei o seu tempo lá no Palácio da Alvorada, a senhora tem crédito comigo. Pode dar a segunda.
Dilma: Olha, Patrícia, eu fico muito orgulhosa de uma outra coisa. É outra coisa que não é assim grande, mas pra mim é importante. É importante reduzir imposto. Então, eu gostei de fazer isso. Para quem? Para o super simples [Simples Nacional] e para o MEI [empreendedor individual]. Então eu acho que são as duas coisas que eu mais me orgulho, entre outras. Se você deixar, eu penso em mais umas dez. Nós tiramos 40 milhões de pessoas da pobreza. Essas pessoas são hoje da classe média. O meu maior compromisso é garantir para esses 40 milhões, mais os outros que já usavam, garantir educação pública de qualidade, saúde de qualidade e segurança pública de qualidade.
Fantástico: E a possível volta da CPMF?
Dilma: Eu sou contra a CPMF, hein.
Fantástico: A senhora acha que a gente precisa de um imposto, de mais um imposto, para ter um atendimento de saúde melhor?
Dilma: Sabe por que a população é contra a CPMF? Porque a CPMF foi feita pra ser uma coisa e virou outra. Acho que a CPMF foi um engodo nesse sentido de usar o dinheiro da saúde não para a saúde.
Fantástico: Está falando que foi desviado?
Dilma: Foi, foi. O dinheiro não foi usado onde devia. Nós, na saúde pública do país, gastamos 2,5 vezes menos do que na saúde privada. Um país desse tamanho, o maior país da América Latina, com a maior economia da América Latina, gasta 42% menos na saúde do que a Argentina. Para dar saúde de qualidade, nós vamos precisar de dinheiro, sim. Não tem jeito, tem de tirar de algum lugar. O Brasil precisará aumentar o seu gasto com saúde. Inexoravelmente.
Fantástico: Isso seria quando?
Dilma: Ah, o mais rápido possível.
Fantástico: A senhora não interferiu, nem de leve, nesse caso [na decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica dos juros]?
Dilma: Não, nós não fazemos isso. Nós estávamos dizendo naquela oportunidade é que a crise econômica, quando se aprofundou ali por agosto, ela criou uma nova conjuntura internacional. É esta conjuntura internacional que cria a diferença e não nós interferindo no Banco Central.
Fantástico: E a crise mundial? Que impacto a senhora acha que isso vai ter no Brasil nos próximos meses?
Dilma: Nós temos um mercado interno crescente e vamos combater essa crise crescendo.
Fantástico: Que a indústria nacional vem freando, né? Dando uma estagnada.
Dilma: Pois é, mas veja, a indústria deu uma diminuída em relação ao ano passado, que nós crescemos 7,5% [resultado do PIB]. Nós estamos esperando esse ano crescer em torno de 4%. Nós, até julho, nós geramos um milhão e 500 mil empregos. Se fosse nos Estados Unidos ou na Zona do Euro, qualquer país da Zona do Euro, estavam soltando foguete, né?
Fantástico: A inflação, que deu um pulo de 0,16%, em julho, para 0,37% em agosto, preocupa?
Dilma: A inflação é algo que sempre tem de nos preocupar, sabe, Patrícia? Você sempre tem de ter um olho no crescimento e o outro olho na inflação.
Fantástico: A senhora acha que o Brasil vai estar preparado, vai estar pronto para a Copa do Mundo de 2014?
Dilma: Ah, tenho absoluta certeza.
Fantástico: O que faz a senhora acreditar nisso?
Dilma: Por quê? Porque nós vamos ter... Nós temos nove estádios ficando prontos até dezembro de 2012. No máximo início de 2013. Tempo de sobra para a Copa.
Fantástico: E os aeroportos?
Dilma: Nós estamos com três aeroportos em licitação, já totalmente formatada a engenharia. Vamos fazer essas licitações no final do ano.
Fantástico: A sensação que dá pro cidadão brasileiro é que o processo tem sido lento.
Dilma: Mas eu posso te mostrar os estádios, por exemplo. Eu olhei recentemente, fizemos um balanço aqui, com o ministro Orlando Silva [dos Esportes]. Ele trouxe todos estados e nós monitoramos, nós monitoramos com informações on-line, fotos e tudo.
Dilma: Mas eu posso te mostrar os estádios, por exemplo. Eu olhei recentemente, fizemos um balanço aqui, com o ministro Orlando Silva [dos Esportes]. Ele trouxe todos estados e nós monitoramos, nós monitoramos com informações on-line, fotos e tudo.
domingo, 28 de agosto de 2011
Re-publico texto escrito por Aileda de Mattos Oliveira
O brasileiro satisfaz o seu velho e insuportável complexo de inferioridade, copiando o figurino político de países evoluídos, sem atentar que o modelo é grande demais para a sua pequenez cultural. Ouve falar na desenvoltura da ministra alemã, viu consolidado o regime chileno quando dirigido por mãos femininas, e acredita na caricatura de presidente como a da Argentina.
Por isso, elegeu uma mulher, dura e sem ternura, que por força dos compromissos de campanha, não pode ter a independência desejada. Optou pelo modelo argentino, típico do tango passional. Marido e mulher, parceiros, sentados no mesmo trono, um pouquinho cada um, tendo o Estado à sua disposição.
A Senhora Rousseff foi a primeira mulher eleita ao mais alto cargo da república brasileira. E daí? Vergonha para as mulheres, por lhe faltar o essencial, a competência administrativa. Vexame para as mulheres, por não ter postura de mandatária do pais.
Hoje, sentam-se no trono republicano o “ex- que não quer sair” e a desajustada Rousseff. Pelo que se percebe, através das notícias veiculadas, a anarquia no centro político do país mantém o Brasil prensado no modelo de governança de rifa entre amigos. A impressão que se tem é que o “país de todos”, não é de ninguém, está acéfalo, sem governo, sem leme, sem rumo, à deriva. Chega de dizer que a economia, copiada do mercenário anterior, vai bem. O país vai mal, porque as suas instituições básicas estão doentes, inoculadas que foram pelo gérmen corruptor petista.
Brasília parou, porque um indivíduo pertencente à malta resolve enriquecer sem trabalhar e, por ser um escolhido dos deuses, nada deve em termos de explicações à justiça. Justiça? Mas que justiça? Alguém viu a justiça por ai?
O novo rico, que aumentou em vinte vezes o seu patrimônio com os três pedidos ao gênio da lâmpada, assemelha-se, numa formatação tecnologicamente mais desenvolvida, ao Paulo César Faria, da triste Época Collor. Esta representou a irresponsabilidade da juventude collorida, já que o homem estaria melhor nas publicidades de cigarro, bebidas e carros. A Senhora Rousseff não tem estilo nem estampa para propagandas; arrasaria com o capital das empresas como faz com o país, ao liberar aos parceiros o direito de não dar satisfação pública do dinheiro acumulado.
No horizonte político brasileiro não se percebe a presença da Senhora Rousseff. Os acontecimentos indicam que seus “muitos amigos” vão, aos poucos, tirá-la do caminho por não saber manobrar o leme quando a maré ameaçar a doce vida dos peixes grandes.
Este Gigante precisa agir, o mais rápido possível, antes que a barbárie política acabe com ele, mas é ostensiva a sua preferência em manter-se ausente do cenário das disputas por dinheiro e mais dinheiro, que a impunidade respalda. Se o Gigante não tem vontade, impossível se torna agir contra a iniquidade.
Prof.ª universitária, membro da Academia Brasileira de Defesa. A opinião expressa é particular da autora
Eu nem ia falar nada, mas o Aloízio Amorim escreveu eu copiei, LEIA!
MÁFIA DO LIXO: BURATTI, EX-SECRETÁRIO DE PALOCCI EM RIBEIRÃO PRETO, SE MUDA PARA A ITÁLIA.
Ex-secretário de Governo de Antonio Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto (1993-96), Rogério Buratti se mudou para a Itália.
O advogado, que mantinha um escritório em Belo Horizonte, fixou residência na Europa há menos de um mês. Parentes não souberam informar, porém, a data de partida nem o nome da cidade.
Buratti foi um dos pivôs da máfia do lixo de Ribeirão. Em 2005, acusou Palocci de ter recebido de uma empreiteira uma propina mensal de R$ 50 mil quando ainda era prefeito.
O dinheiro, disse, serviu para financiar o PT. Em 2007, Buratti recuou das acusações. Em 2009, o STF arquivou a denúncia. No ano passado, a 4ª Vara Criminal de Ribeirão livrou outros nove acusados de ligação com o caso. A Folha não conseguiu localizar Buratti. Da Folha de S. Paulo deste domingo
O advogado, que mantinha um escritório em Belo Horizonte, fixou residência na Europa há menos de um mês. Parentes não souberam informar, porém, a data de partida nem o nome da cidade.
Buratti foi um dos pivôs da máfia do lixo de Ribeirão. Em 2005, acusou Palocci de ter recebido de uma empreiteira uma propina mensal de R$ 50 mil quando ainda era prefeito.
O dinheiro, disse, serviu para financiar o PT. Em 2007, Buratti recuou das acusações. Em 2009, o STF arquivou a denúncia. No ano passado, a 4ª Vara Criminal de Ribeirão livrou outros nove acusados de ligação com o caso. A Folha não conseguiu localizar Buratti. Da Folha de S. Paulo deste domingo
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Lista dos deputados federais que assinaram o pedido de CPMI
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
DEPUTADOS QUE JÁ ASSINARAM
CONHEÇA OS DEPUTADOS QUE JÁ ASSINARAM A CPI DA CORRUPÇÃO.
SÃO NECESSÁRIAS, NO MÍNIMO, 171 ASSINATURAS DOS DEPUTADOS.
LISTA POR ORDEM ALFABÉTICA POR ESTADO
SÃO NECESSÁRIAS, NO MÍNIMO, 171 ASSINATURAS DOS DEPUTADOS.
LISTA POR ORDEM ALFABÉTICA POR ESTADO
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