domingo, 21 de junho de 2015

A lei é o nosso código de conduta

Muitos seres humanos desrespeitam a lei para se beneficiar de algo que não lhes pertence obtendo uma vantagem em determinada situação ou lugar. Voce ve isto todo dia na TV e pode até se indignar com isto - e na maioria das vezes não agimos, apenas nos indignamos e muitas vezes nem isto. Mas quando vamos nos indignar ao observamos uma pessoa ocupando o espaço reservado para outro? Como voce se sente com isto? No onibus coletivo quando alguém senta em um lugar reservado para idosos ou deficientes ou grávidas e se recusa a deixar aquele lugar para quem o merece, como voce se sente? Como voce re-age? Reflitamos um pouco sobre isto para no fim, percebermos que até a nossa não indignação é egoísmo em alto grau manifestado como a SPP (sindrome de poncio pilatos). Esta sindrome foi descoberta por mim a muitos anos observando as pessoas e suas maneiras de reagir a uma fraude ou a um crime por menor que seja - elas lavam as mãos se eximindo de intervir em prol da justiça. Acho que nem acreditam mais na justiça. É verdade eu sei e voce sabe que a maioria das pessoas simplesmente "lava as mãos". E a quase totalidade o faz de caso pensado tentando burlar a sua consciencia (quando tem) dizendo a sí mesmo que "não há problema ou culpa em descumprir a lei sendo que não há ninguém vendo", ou: "eu é que não vou me meter com isto", ou "nada vai acontecer eu intervindo ou não", ou ainda: "Ah!, deixa pra lá".
E nas vagas de estacionamento reservadas por lei para idosos e pessoas com deficiencia muitos aparecem para ocupa-las sem estas características, ou seja, eles não merecem o benefício e mesmo assim o usufruem. Será que temos necessidade de ocupar o lugar do outro desta forma tão descarada?Porque não fazemos nada e se fazemos estamos errados aos olhos de todos e nos constrangemos em defender a lei? A SPP, que significa em poucas palavras lavar as mãos diante da injustiça pode ser pe cebida por voce, caro leitor, em muitas situações cotidianas. Será que a Sindrome de Poncio Pilatos está tão fortemente arraigada em nossas personalidades que nada abala nossa consciencia e nada nos faz re-agir diante da injustiça?
 A imagem acima mostra uma contradição que vemos em todas as partes do Brasil. O desrespeito à legislação de reserva de vagas especiais em estacionamentos: é tão comum que me sinto meio tolo de falar sobre isso e mostrar esta imagem. E na verdade meu texto serve pra identificar a SPP que é a mais evidente forma de não envolvimento social: ela aparece assim nas falas cotidianas: "Em briga de marido e mulher ninguem mete a colher". "Antes com ele do que comigo". "Não sei, não ví e tenho raiva de quem sabe". " Não é comigo, tanto faz". Sinto muito se estas frases, e outras frases evasivas fazem parte de seu vocabulário. Pense que tudo que plantamos vamos colher. o Que vamos fazer?

quarta-feira, 17 de junho de 2015

XADREZ - O JOGO DOS REIS. Pequena história sobre o jogo.


Existem muitas outras histórias para a origem do xadrez, e conto esta como exemplo: Existe uma mitologia segundo a qual, em uma província indiana conhecida como Taligana, existia um poderoso rajá que estava muito deprimido por ter perdido seu filho em uma batalha. Em consequência dessa depressão, ele não estava dando conta de cuidar de si mesmo e de seu reino.
Mas um certo dia, ele foi apresentado a um jogo que conseguiu tirar-lhe a tristeza da vida. O brâmane Sessa, um membro da casta sacerdotal hindu, o visitou e lhe mostrou um tabuleiro com 64 casas brancas e escuras com diversas peças.
Essas peças faziam representação da infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.
Como forma de agradecimento por ter apresentado o jogo que curou sua depressão, o rajá deixou Sessa escolher sua recompensa. Sessa afirmou que apenas desejava um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois grãos de trigo para a segunda casa, e assim sucessivamente.
O rajá não viu problema algum no pedido de Sessa e ordenou aos seus sábios que fizessem o pagamento. Foi aí que surgiu a surpresa: nem em 2000 anos poderia ser feito o pagamento a Sessa.
Surpreendido com a esperteza do brâmane, o rajá o convocou para ser vizir, o que seria um ministro ou um conselheiro do reino. Dessa forma, o brâmane perdoou a dívida do rajá.
Embora a lenda do rajar e do brâmane seja muito acreditada, ainda existe outra lenda para a origem do xadrez. A outra versão se atribui ao grego Palamedes como inventor do jogo.
De acordo com a lenda, Palamedes inventou o xadrez para servir de distração aos soldados e príncipes durante a fase em que permaneceram na cidade-estado de Troia.
História
Apesar de várias civilizações terem sido consideradas como o local de surgimento do xadrez, a maioria dos pesquisadores aponta a Índia como sendo o local da origem do jogo, em meados do século VI d.C.
Acredita-se que o xadrez tenha surgido com regras diferentes das definidas atualmente, mas com o nome de Chaturanga, em sânscrito, linguagem da Índia.
Depois, recebeu o nome persa de Shatranj, no século VII, e acredita-se que as regras tenham sido diferentes do xadrez indiano.
Em 1913, foi escrito o livro Uma História do Xadrez, por Harold James Ruthven Murray. A obra atribuía a origem do xadrez à Índia e durante anos, essa teoria permaneceu como certa.
Mas com o tempo, novas descobertas acerca da origem do xadrez passaram a surgir, a ponto de fazerem as pessoas refletirem se o chaturanga era realmente a única possibilidade.
Para Yuri Averbakh, um grande mestre do xadrez, outros jogos deveriam ser levados em questão quanto à influência, tendo por exemplo, os gregos e egípcios que tinham jogos de tabuleiro que simulavam corridas.
De acordo com Jean-Louis Cazaux, quatro hipóteses podem ser levadas em conta:
• O xadrez surgiu Pérsia.
• O xadrez surgiu na China.
• O xadrez persa e chinês tem o mesmo ancestral.
• O xadrez chinês e o persa tiveram o poder de influenciar um ao outro quanto à sua formação.
As peças evoluíram ao longo do tempo, tanto na estrutura quanto aos movimentos. Antigamente, o bispo era o elefante e podia se movimentar pelas diagonais, mas andando apenas duas casas por vez.
A dama era o vizir, e andava apenas uma casa nas diagonais; os peões não tinham o privilégio de poder andar duas casas no movimento inicial e não existia o roque.
As regras passaram a sofrer essas alterações em meados de 1200 e aproximadamente em 1475, nasceu o xadrez com as regras como são até os dias de hoje.
O local onde passaram a definir as regras como são atualmente tem duas versões. Uns acreditam que foi na Itália, enquanto outros acreditam ter sido na Espanha.
Com o passar do tempo, as peças começaram a adquirir seus novos movimentos e a dama passou a ser a peça mais poderosa do jogo.