quinta-feira, 30 de junho de 2011

Crime de racismo na UFMA - compartilhe também.


ಪಿಕಾತಗೆಮ್ metacosmica ಮೆತಕಾಸ್ಮಿಚಾ
 
 

ALUNO AFRICANO CONFIRMA QUE SOFREU RACISMO NA UFMA

Em entrevista à jornalista Alice Pires, do jornal Vias de Fato, Nuhu Ayuba, de origem africana, estudante do curso de Engenharia Química da UFMA, confirmou que foi vítima de racismo praticado pelo professor Cloves Saraiva, da disciplina Cálculo Vetorial.

Na entrevista, Nuhu Ayuba confirmou que o professor o vem humilhando com palavras de baixo-calão e sempre fazendo piadas sobre a sua origem. "Ele já me disse palavras que não ouso nem repetir. Sempre que estou em sala de aula, pergunta com ar de deboche com quantas onças eu já briguei na vida e que meu lugar não é aqui, mas na Africa".

O estudante africano disse ainda que, após se sentir humilhado pelas pilhérias do professor, chamou a coordenadora do curso de Engenharia Química e comunicou o caso. "Ela recomendou que eu trocasse de turma".

O universitário conta que as humilhações começaram há duas semanas. "Fiz uma prova e tirei nota baixa, apenas a minha nota foi lida para toda a turma. Na segunda chamada dessa prova, ele se recusou a corrigir o meu teste e disse que não me chamava para brigar por que ele era civilizado, diferente de mim que não era".

Filho de uma família de três irmãos, Nuhu disse que cursava Química Industrial na África. A mudança para uma universidade brasileira foi motivada pela vinda de amigos que já cursavam faculdades aqui no Brasil. "Sou uma pessoa pacífica, nunca tinha passado por esse tipo de humilhação antes, aqui, na UFMA, foi a primeira vez".

Abalado pelas palavras ofensivas do professor, o universitário contou que até o momento, nenhum representante da reitoria da UFMA se pronunciou sobre o caso. "Apenas minha coordenadora e meus colegas me deram apoio. O professor continua dando aula como se nada tivesse acontecido".

O advogado Nonnato Massom informou que está cuidando do caso e que já tomou as devidas providências, pedindo inclusive a instauração de um processo administrativo na Universidade. "Já protocolei uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), pedindo que se determine a instauração de um processo administrativo na UFMA, com vistas à demissão do professor (com afastamento preventivo) e instaurado inquérito policial na Polícia Federal", disse Massom.

Fonte: Vias de Fato

DENÚNCIA: CRIME DE RACISMO NA UFMA
Uma grave denúncia chegou até nosso blog: um suposto crime de racismo teria sido cometido por um professor do curso de Engenharia Química da UFMA contra um aluno de origem africana, de nome Nuhu Ayuba.

A denúncia foi feita pelos próprios colegas de turma de Nuhu, através de um abaixo-assinado enviado para as autoridades da instituição. Dentre as humilhações que configurariam o crime de racismo a que foi exposto o aluno Nuhu, constam no documento menção ao "clareamento de sua cor" e "incivilidade" dos africanos.

Este caso deve ser apurado e ter punição exemplar, caso confirmado, a fim de que fatos desta monta sejam extintos do seio da sociedade de uma vez por todas, principalmente da comunidade acadêmica, considerada o "baluarte do conhecimento".

Leia na íntegra a "carta-denúncia" enviada ao blog.

CARTA ABAIXO-ASSINADO

Nós, estudantes do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Maranhão/UFMA, matriculados na disciplina Cálculo Vetorial, informamos que o professor Cloves Saraiva vem sistematicamente agredindo nosso colega de turma Nuhu Ayuba humilhando-o na frente de todos os alunos da turma. 

Na entrega da primeira nota o professor não anunciou a nota de nenhum outro aluno, apenas a de Nuhu, bradando em voz alta que "tirou uma péssima nota"; por mais de uma vez o professor interpelou nosso colega dizendo que deveria "voltar à África" e que deveria "clarear a sua cor"; em um outro trabalho de sala o professor não corrigiu se limitando a rasurar com a inscrição "está tudo errado" e ainda faz chacota com a pronúncia do nome do colega relacionando com o palavrão "no cu"; disse que o colega é péssimo aluno por que "somos de mundos diferentes" e que "aqui diferente da África somos civilizados" inclusive perguntando "com quantas onças já brigou na África?". 

Nuhu não retruca nenhuma das agressões e está psicologicamente abalado, motivo pelo qual solicitamos que esta instituição tome as providências que a lei requer para o caso.

Favor divulgar em todas as redes pois o que está acontecendo aqui é comum em outras Instituições.

Cristina Miranda
Coordenadora do CEN/MA
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ಎಸ್ಟೆ ಪ್ರೊಫೆಸರ್ é ಓ ತಿಪೋ ದೇ ಎಲಇತೊರ್ ಡೋಸ್ ಸರ್ನೆಯ್ಸ್...

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